terça-feira, 13 de maio de 2008

...escritos...




Hoje a professora Fátima trouxe-nos uma nova proposta. Fazer uma história a partir de um fim dado.

Estavamos habituados a ter o princípio, para inventar o fim, ou o princípio e o fim, para inventar o meio... Hoje foi diferente.


Os fins que a professora inventou foram os seguintes:


1º - " A partir desse dia, o palhaço de nariz verde e a bailarina Lina viveram no circo da Cidade Cinzenta sem mais problemas, alegrando e encantando, com as suas palhacices e os seus belíssimos passos de dança, todos os meninos e todas as meninas.
Ah! Já me esquecia de dizer... aquela cidade nunca mais foi a mesma. Passou a chamar-se Cidade dos Perfumes Coloridos, tantas eram as flores por lá semeadas."


2º - " Foi assim que o João e o Abel conseguiram vencer o monstro das cinco cabeças, afastando de uma vez por todas o perigo da Cidade Ensombrada."


3º - " A partir desse dia aquela floresta nunca mais foi a mesma. O verde era mais verde, as flores mais coloridas, os perfumes inebriantes, o chilreio das aves cristalino...
O sol invadia-a cada manhã, acariciando cada ser com o calorzinho dos seus raios.
E a flor branca?
A flor branca envelheceu e morreu, espalhando as suas sementes e renascendo em milhões de flores branquinhas... Lindas!"


Bom, depois de conhecermos os fins, dividimo-nos em grupo e deitámos mãos à obra. Escrevemos, passamos a limpo no computador e...


...aqui vos deixamos os textos:


Texto 1

A Cidade Cinzenta

Numa cidade havia um circo lindíssimo, tão lindo como a luz do arco-íris. A cidade onde ele parou chamava-se Cidade Cinzenta, porque aí não havia cores, excepto o nariz do palhaço que era verde, e as tintas que tinha trazido na sua mala de viagens.

O palhaço estava muito triste de ver a cidade sem cor.

O palhaço de nariz verde lembrou-se das suas cores e, então, começou a pensar, a magicar e a olhar para aquela cidade.

Como se sentia triste!

Começou a falar consigo próprio:

_ Eu trouxe umas cores...eu vou pedir ajuda à minha amiga bailarina Lina, para pintar esta cidade...

E lá foi ele.

_ Bailarina, bailarina, Lina - chamou.

_ O que se passa, estás tão excitado! - disse a bailarina Lina.

_ Estou muito triste de ver a cidade sem cores, por isso quero pedir-te que me ajudes a pintar a cidade para ficar mais alegre. - pediu ele.

E a bailarina concordou:

_ Também podíamos semear flores de todas as cores.

Foram pintar ruas, lojas, paredes, casas, objectos, igrejas, tudo quanto era sítios e coisas.

Ficou magnífica!

A bailarina Lina a rodopiar, a pintar e a semear... o palhaço a pintar, a cantarolar e a regar...

A partir desse dia o palhaço de nariz verde e a bailarina Lina viveram no circo da Cidade Cinzenta sem mais problemas, alegrando e encantando, com as suas palhacices e os seus belíssimos passos de dança, todos os meninos e todas as meninas.

Ah! Já me esquecia de dizer... aquela cidade nunca mais foi a mesma. A partir desse dia passou a chamar-se Cidade dos Perfumes Coloridos, tantas eram as flores e as cores lá semeadas...


Autores: Nuno, Miguel e Rita



Texto 2

O monstro das cinco cabeças na cidade

O monstro das cinco cabeças veio à Cidade Ensombrada.

Por onde ia passando ia destruindo duas casas de cada vez, para ver se encontrava o seu melhor amigo. Mas nada...

Assim muito de repente, o monstro das cinco cabeças teve uma ideia: decidiu ir ao castelo para ver se o encontrava.

No castelo encontrou dois rapazes que se chamavam João e Abel.

As pessoas tinham medo do monstro das cinco cabeças, e o João também.

Mas aquele monstro era especial. Era amigo do Abel.

O João não queria que o Abel fosse amigo de um monstro e houve uma grande chatice.

Como o Abel não conseguia viver sem o João, explicou-lhe tudo e fizeram as pazes.

Ficaram todos amigos e o monstro já não fez mal à cidade.

Foi assim que o João e o Abel conseguiram "vencer" o monstro das cinco cabeças, afastando de uma vez por todas o perigo da Cidade Ensombrada.


Autores: Bruno, Márcia, Micaela e Ricardo



Texto 3

A flor Branquinha

Numa floresta amaldiçoada, assombrada, assustadora e escura, vivia uma flor branca, muito velhinha, que estava amaldiçoada, tal como as outras flores. Quando ela era nova tinha poderes mágicos, mas com a maldição tiraram-lhos. Essa flor, que era muito brilhante, foi perdendo o ânimo e, passado algum tempo morreu.

Porém, tinha deixado uma sementinha debaixo da terra...

A floresta era deserta e conta-se que havia monstros lá. Monstros de sete cabeças, vinte braços e dois cabelos...

Uns meninos que andavam a passear por ali, começaram a ouvir passos gigantescos. Suspenderam a respiração... cada vez os passos estavam mais perto.

De repente apareceu o que parecia inevitável: um monstro com uma cabeça, vinte e nove olhos, quatro bocas e dez pés!

_ É inacreditável! Inimaginável! - disseram as crianças.

Então, começaram a correr e, com o medo, nunca mais lá voltaram.

A sementinha, filha da flor branquinha, não aguentava mais. Não suportava que os meninos deixassem de ir àquela floresta. E decidiu nascer... Espreguiçou-se, esticou-se, rompeu a terra e nasceu... com todos os poderes da sua mãe!

Nesse dia a sementinha alegrou a floresta, porque as suas magias eliminaram os monstros que se transformaram em belas árvores.

A partir desse dia, aquela floresta nunca mais foi a mesma.

O verde era mais verde, as flores mais coloridas, os perfumes inebriantes, o chilreio das aves cristalino...

O sol invadia-a cada manhã, acariciando cada ser com o calorzinho dos seus raios.

E a flor branca?

A flor branca, envelheceu e morreu, espalhando as suas sementes e renascendo em milhões de flores branquinhas...Lindas!


Beijinhos e abraços.

:)

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