Hoje a professora Fátima trouxe-nos uma nova proposta. Fazer uma história a partir de um fim dado.
Estavamos habituados a ter o princípio, para inventar o fim, ou o princípio e o fim, para inventar o meio... Hoje foi diferente.
Os fins que a professora inventou foram os seguintes:
1º - " A partir desse dia, o palhaço de nariz verde e a bailarina Lina viveram no circo da Cidade Cinzenta sem mais problemas, alegrando e encantando, com as suas palhacices e os seus belíssimos passos de dança, todos os meninos e todas as meninas.
Ah! Já me esquecia de dizer... aquela cidade nunca mais foi a mesma. Passou a chamar-se Cidade dos Perfumes Coloridos, tantas eram as flores por lá semeadas."
2º - " Foi assim que o João e o Abel conseguiram vencer o monstro das cinco cabeças, afastando de uma vez por todas o perigo da Cidade Ensombrada."
3º - " A partir desse dia aquela floresta nunca mais foi a mesma. O verde era mais verde, as flores mais coloridas, os perfumes inebriantes, o chilreio das aves cristalino...
O sol invadia-a cada manhã, acariciando cada ser com o calorzinho dos seus raios.
E a flor branca?
A flor branca envelheceu e morreu, espalhando as suas sementes e renascendo em milhões de flores branquinhas... Lindas!"
Bom, depois de conhecermos os fins, dividimo-nos em grupo e deitámos mãos à obra. Escrevemos, passamos a limpo no computador e...
...aqui vos deixamos os textos:
Texto 1
A Cidade Cinzenta
Numa cidade havia um circo lindíssimo, tão lindo como a luz do arco-íris. A cidade onde ele parou chamava-se Cidade Cinzenta, porque aí não havia cores, excepto o nariz do palhaço que era verde, e as tintas que tinha trazido na sua mala de viagens.
O palhaço estava muito triste de ver a cidade sem cor.
O palhaço de nariz verde lembrou-se das suas cores e, então, começou a pensar, a magicar e a olhar para aquela cidade.
Como se sentia triste!
Começou a falar consigo próprio:
_ Eu trouxe umas cores...eu vou pedir ajuda à minha amiga bailarina Lina, para pintar esta cidade...
E lá foi ele.
_ Bailarina, bailarina, Lina - chamou.
_ O que se passa, estás tão excitado! - disse a bailarina Lina.
_ Estou muito triste de ver a cidade sem cores, por isso quero pedir-te que me ajudes a pintar a cidade para ficar mais alegre. - pediu ele.
E a bailarina concordou:
_ Também podíamos semear flores de todas as cores.
Foram pintar ruas, lojas, paredes, casas, objectos, igrejas, tudo quanto era sítios e coisas.
Ficou magnífica!
A bailarina Lina a rodopiar, a pintar e a semear... o palhaço a pintar, a cantarolar e a regar...
A partir desse dia o palhaço de nariz verde e a bailarina Lina viveram no circo da Cidade Cinzenta sem mais problemas, alegrando e encantando, com as suas palhacices e os seus belíssimos passos de dança, todos os meninos e todas as meninas.
Ah! Já me esquecia de dizer... aquela cidade nunca mais foi a mesma. A partir desse dia passou a chamar-se Cidade dos Perfumes Coloridos, tantas eram as flores e as cores lá semeadas...
Autores: Nuno, Miguel e Rita
Texto 2
O monstro das cinco cabeças na cidade
O monstro das cinco cabeças veio à Cidade Ensombrada.
Por onde ia passando ia destruindo duas casas de cada vez, para ver se encontrava o seu melhor amigo. Mas nada...
Assim muito de repente, o monstro das cinco cabeças teve uma ideia: decidiu ir ao castelo para ver se o encontrava.
No castelo encontrou dois rapazes que se chamavam João e Abel.
As pessoas tinham medo do monstro das cinco cabeças, e o João também.
Mas aquele monstro era especial. Era amigo do Abel.
O João não queria que o Abel fosse amigo de um monstro e houve uma grande chatice.
Como o Abel não conseguia viver sem o João, explicou-lhe tudo e fizeram as pazes.
Ficaram todos amigos e o monstro já não fez mal à cidade.
Foi assim que o João e o Abel conseguiram "vencer" o monstro das cinco cabeças, afastando de uma vez por todas o perigo da Cidade Ensombrada.
Autores: Bruno, Márcia, Micaela e Ricardo
Texto 3
A flor Branquinha
Numa floresta amaldiçoada, assombrada, assustadora e escura, vivia uma flor branca, muito velhinha, que estava amaldiçoada, tal como as outras flores. Quando ela era nova tinha poderes mágicos, mas com a maldição tiraram-lhos. Essa flor, que era muito brilhante, foi perdendo o ânimo e, passado algum tempo morreu.
Porém, tinha deixado uma sementinha debaixo da terra...
A floresta era deserta e conta-se que havia monstros lá. Monstros de sete cabeças, vinte braços e dois cabelos...
Uns meninos que andavam a passear por ali, começaram a ouvir passos gigantescos. Suspenderam a respiração... cada vez os passos estavam mais perto.
De repente apareceu o que parecia inevitável: um monstro com uma cabeça, vinte e nove olhos, quatro bocas e dez pés!
_ É inacreditável! Inimaginável! - disseram as crianças.
Então, começaram a correr e, com o medo, nunca mais lá voltaram.
A sementinha, filha da flor branquinha, não aguentava mais. Não suportava que os meninos deixassem de ir àquela floresta. E decidiu nascer... Espreguiçou-se, esticou-se, rompeu a terra e nasceu... com todos os poderes da sua mãe!
Nesse dia a sementinha alegrou a floresta, porque as suas magias eliminaram os monstros que se transformaram em belas árvores.
A partir desse dia, aquela floresta nunca mais foi a mesma.
O verde era mais verde, as flores mais coloridas, os perfumes inebriantes, o chilreio das aves cristalino...
O sol invadia-a cada manhã, acariciando cada ser com o calorzinho dos seus raios.
E a flor branca?
A flor branca, envelheceu e morreu, espalhando as suas sementes e renascendo em milhões de flores branquinhas...Lindas!
Beijinhos e abraços.
:)