sexta-feira, 20 de junho de 2008

O ano Lectivo está no fim...




Para o próximo ano, possívelmente, já estaremos noutra escola.




É tempo de dizer adeus.




Despedimo-nos com o poema que escrevemos, e com o qual ganhámos o segundo prémio dos Jogos Florais 2008 organizados pelo Museu Regional de Beja.


O tema era "Mariana Alcoforado - Uma história de Amor"







Eras jovem
Enclausuraram-te
Mariana, Mariana
Fecharam-te num Convento
Perdeste a Liberdade.
Deixaste de conviver
Com os amigos
Que cá fora amavas
Deixaste de ver o céu azul
E o sol brilhante
Apaixonaste-te
Por um belo cavaleiro
Andante
Cavaleiro dos teus sonhos
Que te traiu
E te desiludiu
Mas ao menos provaste o sabor
De um beijo de Amor!






Trabalho Colectivo





quarta-feira, 11 de junho de 2008




Hoje o propósito é deixar aqui o relato conjunto da nossa viagem de finalistas. Foram dois dias em Lisboa inesquecíveis...







A nossa viagem de finalistas




“O dia da viagem: sexta feira”


Levantámo-nos muito cedo. Não conseguimos dormir bem porque estávamos muito excitados. Às sete e meia da manhã os nossos pais foram levar-nos à estação de comboios. A professora já lá estava e mandou-nos para a fila para comprarmos os bilhetes. Às oito horas, despedimo-nos dos pais e lá partimos.
A viagem era até ao Barreiro, mas havia uma mudança de comboio em Pinhal Novo. Até lá fomos apreciando a paisagem e jogando UNO, porque havia umas mesinhas ao pé dos nossos lugares. Esta paisagem já nós conhecíamos, por isso prestámos mais atenção ao jogo.
Quando chegámos ao Barreiro, atravessámos o Tejo de barco. Foi espectacular. O barco era muito fixe. Aí só tínhamos olhos para o rio. A Márcia, que estava com medo porque nunca tinha andado de barco, adorou!
Quando chegámos a Lisboa, fomos pôr as bagagens num cacifo, para não andarmos tão carregados. Depois apanhámos o eléctrico número quinze e fomos até Belém. Visitámos em primeiro lugar o Museu da Marinha. Reconhecemos os nomes que estavam nas estátuas, porque já tínhamos estudado os descobrimentos. O que mais nos surpreendeu foram os barcos e os instrumentos que os homens antigamente usavam para se orientarem no mar.

Também gostámos de saber que os senhores cegos podem saber o que está lá em exposição, porque têm um escrito próprio para eles: o Braille.
No Museu da Marinha adorámos ver os barcos enormes que estão lá numa casa que até parece um armazém.
Depois desta visita fomos almoçar, naqueles jardins, sentados na relva. Almoçámos frango assado que uma senhora de um Restaurante de Beja, o 25 de Abril, ofereceu à nossa professora e a nós.
Às duas e meia fomos para o Mosteiro dos Jerónimos. Fomos recebidos por uma rapariga animadora sócio-cultural, que nos fez uma visita guiada pelo Mosteiro. Achámos tudo tão grande! Vimos os túmulos de reis, do poeta Luís de Camões, vimos a igreja e os vitrais, vimos o claustro e jogámos ao “Jogo do Mosteiro”. Quem ganhou foi a equipa do João. Depois ouvimos a lenda do leão e fomos lá pedir um desejo. Não podemos contar porque depois não se realiza…
A professora, a seguir, foi-nos mostrar o CCB, a Torre de Belém e o Padrão dos Descobrimentos e ainda um Jardim com uma fonte enorme. Brincámos um bocadinho nesse jardim e lanchámos. Depois apanhámos de novo o eléctrico e fomos para a Praça do Comércio para irmos buscar as bagagens e para apanhar o Metro que nos levou para o IPJ, que era onde a gente ia dormir.
Estes transportes foram uma novidade para todos, porque ainda nenhum de nós tinha andado neles.




“O jantar de sexta feira”


Chegámos ao IPJ e fomos guardar as coisas nos quartos, fazer as camas e dar um duche, porque estávamos todos suados de andar com tanta gente e tanto calor naqueles transportes.
Saímos para jantar no MacDonald’s, onde nos divertimos muito com os colegas mais desajeitados, que não estavam habituados a segurar os tabuleiros da comida sozinhos. A seguir do jantar fomos passear um pouco pelas ruas. Eram muito largas e tinham muitos carros e luzes. A professora levou-nos a um grande Centro Comercial daquela zona que é o Saldanha. Aí comprámos alguns livros para oferecer aos irmãos mais novos. Depois fomos dormir para a Pousada da Juventude, porque estávamos estafados.



“O sábado”



No sábado acordámos às sete e meia da manhã, demos banho, despachámo-nos e fomos tomar o pequeno almoço. Depois fomos conhecer a Baixa de Lisboa. Fomos ver aquelas ruas cheias de gente. A professora tinha uma surpresa guardada. Era ir a uma zona que se chama Chiado, a um café que se chama Nicola para vermos o poeta Fernando Pessoa. Alguns meninos menos atentos pensavam que ele ainda estava vivo. Lá no café Nicola tirámos fotos junto à estátua dele e lanchámos, porque isto de andar muito cansa e faz fome. Vimos também um grupo latino-americano a tocar umas flautas muito engraçadas. Dançámos e rimos muito.
Voltámos ao IPJ para buscar as nossas bagagens, apanhámos o Metro e fomos até ao Parque das Nações para apanharmos o comboio que passava a ponte e que nos trouxe para Beja, onde nos esperavam os pais. Foram dois dias SUPER!!!





domingo, 8 de junho de 2008

A partir de uma história que foi lida pelo Nuno Reis, os alunos criaram o seu próprio Monstro!
A obra lida intitula-se "Monstros Lá de Casa" e é do autor Stanislav Marijanovic.


E eis o que resultou:





Tutus Gulosus

Este monstro tem muitos dentes podres, porque só come guloseimas.
Vem do país Rebuçado Gigante.
Ele arranja sempre maneira dos meninos não comerem o almoço ou o jantar.
Tutus Gulosus é muito perigoso, só pensa em doces.
Nunca se vai deixar de guloseimas.
Tenham Cuidado: não se deixem ir atrás da cabeça de Tutus Gulosus…


Grupo de Trabalho: Bruno, Manuel e Bruno










Chichilandilócos

O monstro do chichi na cama e nas cuecas.
O Chichilandilócos gosta de atacar de noite e de dia.
Quando estamos à mesa, diz-nos para bebermos muita, muita, muita água.
De noite faz-nos sonhar com a água e, quando estamos a dormir, fazemos chichi na cama. De manhã quando acordamos está tudo molhado.
Vem do mundo da Chichilandilitósna.
Quando os pais dos meninos não estão em casa, os Chichilandilócos atacam-nos e convencem-nos a beber muita água, ou outros líquidos. Os meninos ficam aflitinhos e fazem chichi nas cuecas.
Os Chichilandilócos escondem-se atrás das garrafas de água, das portas da casa de banho e debaixo das camas.
O Chichilandilócos é inofensivo, mas não o acolhas como animal de estimação.

Grupo de Trabalho: Laura, Márcia, Micaela e Rita





Futebolis manyacus

Este monstro ataca sempre quando os meninos estão estudando ou na sala de aula.
Os meninos em vez de ouvirem a professora, ouvem: bola, bola, bola!!!
Os cientistas estão a tentar descobrir um antídoto para parar este monstro.
Este monstro vive na Jogolândia; este país fica no continente lunar. Um satélite descobriu aquele país, mas quando foi verificar, já não estava naquela rota…


Grupo de Trabalho: João, Miguel e Ricardo


terça-feira, 13 de maio de 2008

...escritos...




Hoje a professora Fátima trouxe-nos uma nova proposta. Fazer uma história a partir de um fim dado.

Estavamos habituados a ter o princípio, para inventar o fim, ou o princípio e o fim, para inventar o meio... Hoje foi diferente.


Os fins que a professora inventou foram os seguintes:


1º - " A partir desse dia, o palhaço de nariz verde e a bailarina Lina viveram no circo da Cidade Cinzenta sem mais problemas, alegrando e encantando, com as suas palhacices e os seus belíssimos passos de dança, todos os meninos e todas as meninas.
Ah! Já me esquecia de dizer... aquela cidade nunca mais foi a mesma. Passou a chamar-se Cidade dos Perfumes Coloridos, tantas eram as flores por lá semeadas."


2º - " Foi assim que o João e o Abel conseguiram vencer o monstro das cinco cabeças, afastando de uma vez por todas o perigo da Cidade Ensombrada."


3º - " A partir desse dia aquela floresta nunca mais foi a mesma. O verde era mais verde, as flores mais coloridas, os perfumes inebriantes, o chilreio das aves cristalino...
O sol invadia-a cada manhã, acariciando cada ser com o calorzinho dos seus raios.
E a flor branca?
A flor branca envelheceu e morreu, espalhando as suas sementes e renascendo em milhões de flores branquinhas... Lindas!"


Bom, depois de conhecermos os fins, dividimo-nos em grupo e deitámos mãos à obra. Escrevemos, passamos a limpo no computador e...


...aqui vos deixamos os textos:


Texto 1

A Cidade Cinzenta

Numa cidade havia um circo lindíssimo, tão lindo como a luz do arco-íris. A cidade onde ele parou chamava-se Cidade Cinzenta, porque aí não havia cores, excepto o nariz do palhaço que era verde, e as tintas que tinha trazido na sua mala de viagens.

O palhaço estava muito triste de ver a cidade sem cor.

O palhaço de nariz verde lembrou-se das suas cores e, então, começou a pensar, a magicar e a olhar para aquela cidade.

Como se sentia triste!

Começou a falar consigo próprio:

_ Eu trouxe umas cores...eu vou pedir ajuda à minha amiga bailarina Lina, para pintar esta cidade...

E lá foi ele.

_ Bailarina, bailarina, Lina - chamou.

_ O que se passa, estás tão excitado! - disse a bailarina Lina.

_ Estou muito triste de ver a cidade sem cores, por isso quero pedir-te que me ajudes a pintar a cidade para ficar mais alegre. - pediu ele.

E a bailarina concordou:

_ Também podíamos semear flores de todas as cores.

Foram pintar ruas, lojas, paredes, casas, objectos, igrejas, tudo quanto era sítios e coisas.

Ficou magnífica!

A bailarina Lina a rodopiar, a pintar e a semear... o palhaço a pintar, a cantarolar e a regar...

A partir desse dia o palhaço de nariz verde e a bailarina Lina viveram no circo da Cidade Cinzenta sem mais problemas, alegrando e encantando, com as suas palhacices e os seus belíssimos passos de dança, todos os meninos e todas as meninas.

Ah! Já me esquecia de dizer... aquela cidade nunca mais foi a mesma. A partir desse dia passou a chamar-se Cidade dos Perfumes Coloridos, tantas eram as flores e as cores lá semeadas...


Autores: Nuno, Miguel e Rita



Texto 2

O monstro das cinco cabeças na cidade

O monstro das cinco cabeças veio à Cidade Ensombrada.

Por onde ia passando ia destruindo duas casas de cada vez, para ver se encontrava o seu melhor amigo. Mas nada...

Assim muito de repente, o monstro das cinco cabeças teve uma ideia: decidiu ir ao castelo para ver se o encontrava.

No castelo encontrou dois rapazes que se chamavam João e Abel.

As pessoas tinham medo do monstro das cinco cabeças, e o João também.

Mas aquele monstro era especial. Era amigo do Abel.

O João não queria que o Abel fosse amigo de um monstro e houve uma grande chatice.

Como o Abel não conseguia viver sem o João, explicou-lhe tudo e fizeram as pazes.

Ficaram todos amigos e o monstro já não fez mal à cidade.

Foi assim que o João e o Abel conseguiram "vencer" o monstro das cinco cabeças, afastando de uma vez por todas o perigo da Cidade Ensombrada.


Autores: Bruno, Márcia, Micaela e Ricardo



Texto 3

A flor Branquinha

Numa floresta amaldiçoada, assombrada, assustadora e escura, vivia uma flor branca, muito velhinha, que estava amaldiçoada, tal como as outras flores. Quando ela era nova tinha poderes mágicos, mas com a maldição tiraram-lhos. Essa flor, que era muito brilhante, foi perdendo o ânimo e, passado algum tempo morreu.

Porém, tinha deixado uma sementinha debaixo da terra...

A floresta era deserta e conta-se que havia monstros lá. Monstros de sete cabeças, vinte braços e dois cabelos...

Uns meninos que andavam a passear por ali, começaram a ouvir passos gigantescos. Suspenderam a respiração... cada vez os passos estavam mais perto.

De repente apareceu o que parecia inevitável: um monstro com uma cabeça, vinte e nove olhos, quatro bocas e dez pés!

_ É inacreditável! Inimaginável! - disseram as crianças.

Então, começaram a correr e, com o medo, nunca mais lá voltaram.

A sementinha, filha da flor branquinha, não aguentava mais. Não suportava que os meninos deixassem de ir àquela floresta. E decidiu nascer... Espreguiçou-se, esticou-se, rompeu a terra e nasceu... com todos os poderes da sua mãe!

Nesse dia a sementinha alegrou a floresta, porque as suas magias eliminaram os monstros que se transformaram em belas árvores.

A partir desse dia, aquela floresta nunca mais foi a mesma.

O verde era mais verde, as flores mais coloridas, os perfumes inebriantes, o chilreio das aves cristalino...

O sol invadia-a cada manhã, acariciando cada ser com o calorzinho dos seus raios.

E a flor branca?

A flor branca, envelheceu e morreu, espalhando as suas sementes e renascendo em milhões de flores branquinhas...Lindas!


Beijinhos e abraços.

:)

segunda-feira, 12 de maio de 2008

(Des)trava Línguas

Cá estamos nós de volta, para vos falarmos sobre um dos pontos altos do nosso dia...

Hoje, na nossa sala, fizemos um concurso de trava-línguas, ou será destrava línguas? Para isso tivemos que prepará-los muito bem, durante uns dias.

A vencedora foi a nossa colega Rita. Disse-os muito rapidamente, sem se enganar uma só vez, pois decorou-os muito bem. Todos os outros colegas também se portaram bem e fizeram muito boa figura, mas como era concurso... nem todos podiam ganhar...


Agora deixamo-los aqui... Se quiserem preparem-nos, para que a vossa língua fique desentaramelada...

:)

Esta burra torta trota

Esta burra torta trota
Trota, trota, a burra torta.
Trinca a murta, a murta brota
Brota a murta ao pé da porta.
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Um ninho de mafagafas

Um ninho de mafagafas
Com sete mafagafinhos
Quando o mafagafa gafa
Gafam os setes mafagafinhos.
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A história é uma sucessão sucessiva

A história é uma sucessão
sucessiva
dos sucessos
que se sucedem
sucessivamente.
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Percebeste?

Percebeste?
Se não percebeste,
faz que percebeste
para que eu perceba
que tu percebeste.
Percebeste?
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Tenho um colarinho

Tenho um colarinho
muito bem encolarinhado.
Foi o colarinhador
que me encolarinhou
este colarinho
Vê se és capaz
de o encolarinhar
tão bem encolarinhado
como o encolarinhador
que me encolarinhou
este colarinho.
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Mário Mora foi a Mora

Mário Mora foi a Mora
com intenções de vir embora
mas, como em Mora demora
diz um amigo de Mora:
- Está cá o Mora?
- Então agora o Mora mora em Mora?
- Mora, mora.


Destrava Línguas, recolha e selecção de Luísa Ducla Soares

Até à próxima!
Beijinhos, abraços e muitos palhaços!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

O valor das palavras

Terça-feira, dia 6 de Maio, como todas as terças-feiras, fizémos, na nossa sala, mais uma sessão de escrita criativa.
Com a professora Fátima, trabalhámos o poema "O Limpa Palavras" de Álvaro Magalhães
Este poema fez-nos pensar no sentido, no valor e no peso das palavras.

Assim, vimos que as palavras podem ser:


leves
macias
tristes
agressivas
maldosas
perfumadas
boas
...


Todos aprendemos que as palavras podem ferir, podem magoar o coração, podem alegrar, podem acalmar, podem causar raiva...
Por isso, temos que ter consciência do que dizemos e como o dizemos.


Na hora de trabalho com a Biblioteca Escolar, a professora Cristina trouxe-nos um livro que encaixou perfeitamente no que tínhamos estado a fazer: "O quê que quem" de Eugénio Roda.
"O quê que quem" é um livro com definições de palavras muito diferentes das dadas pelos nossos dicionários.


Ex: No nosso dicionário a palavra "primo" significa - filho de tio ou de tia, em relação aos sobrinhos destes. No "quê que quem" primo é alguém que traz novidades.


Achámos o dicionário mais "frio". "O quê que quem" fez-nos pensar, com a alma e o coração, no valor que cada palavra pode ter para nós. Tanto que até fez cair "chuva" nos olhos de alguns. Outros não conseguiam engolir...parecia que tinham um "tremor de terra" na garganta.
Foi bom! Foi muito bom!


Depois foi a nossa vez. Em grupo, pensámos e escrevemos o significado das palavras...-
Aqui deixamos o que pensámos e sentimos.
Se "chover" nos vossos olhos, não faz mal. Às vezes é bom chorar.


Memória - é uma caixinha de recordações únicas.
Bolso - é uma fechadura onde guardamos as coisas especiais
Irmão - é um diário onde guardamos as coisas do dia-a-dia
Passo - é um empurrão que damos na nossa vida
Meio de Transporte - é a nossa cabeça que nos leva a todo o lado
Pai - é uma prendinha que foi feita à perfeição para nós
Brincar - é um tempo que passa a correr
Primos - são conversas de amigos
Avós - são amigos carinhosos
Novidade - é uma bomba que está para acontecer
Nascer - é viver sempre alegre
Neto - é um grande tesouro
História - é um livro cheio de palavras doces
Pequeno - é o nosso amigo Miguel
Espreitar - é conhecer coisas novas dentro de uma fechadura
Mundo - é uma bola cheia de raízes, mares e pessoas
Mãe - são olhos doces e coloridos
Semear - são lágrimas a cair de uma flor
Sobrinhos - são pedacinhos de alegria dos nossos irmãos
Amigo - é uma ajuda preciosa
Coração - é a vida dentro de nós
Flores - são as cores do arco-íris


Em casa fizémos mais...


Caracol - é um mundo lento que anda dentro de si
Lápis - é um mundo mágico que sabe tudo, tudo, tudo
Flores - são o melhor cheiro que temos guardado à porta do coração
Amigo - é um tesouro da vida que brinca comigo
Sol - é uma cabeleira dourada a vaguear pelo céu
Rita Silva

CONSELHOS SOBRE COMO UTILIZAR AS PALAVRAS

Palavras tristes são aquelas que devem ser limpas.

Um conselho: não usem palavras maldosas. As maldosas nunca deviam ser usadas, porque nos fazem sentir mal.

Se querem ter sonhos bons, aconselho-os a dizerem palavras boas. Agora, se querem ter sonhos maus, agarrem-se às palavras tristes.

Se querem descontrair, usem palavras macias.

Se gostarem de palavras leves, subam até às nuvens.

As palavras agressivas não devem ser usadas. Usem palavras perfumadas que são aquelas que nos cheiram muito bem.

João Filipe

Esperamos que tenham gostado.

Estes são os livros. Para ler...






Um grande beijinho da turma do 3º e 4º anos da Professora Fátima Silva :)

domingo, 4 de maio de 2008


As mães são as mais altas coisas que os filhos criam

NO SORRISO LOUCO DAS MÃES

No sorriso louco das mães batem as leves
gotas de chuva.
Nas amadas caras loucas batem
e batemos dedos amarelos das candeias.
Que balouçam. Que são puras.
Gotas e candeias puras.
E as mães aproximam-se soprando os dedos frios.
Seu corpo move-se pelo meio dos ossos filiais,
pelos tendões e orgãos mergulhados,
e as calmas mães intrínsecas sentam-se
nas cabeças filiais.
Sentam-se, e estão ali num silêncio
demorado e apressado, vendo tudo,
e queimando as imagens, alimentando as imagens,
enquanto o amor é cada vez mais forte.
E bate-lhes nas caras, o amor leve.
O amor feroz.
E as mães são cada vez mais belas.
Pensam os filhos que elas levitam.
Flores violentas batem nas suas pálpebras.
Elas respiram ao alto e em baixo.
São silenciosas.E a sua cara está no meio das gotas particulares
da chuva, em volta das candeias.
No contínuo escorrer dos filhos.
As mães são as mais altas coisas que os filhos criam,
porque se colocam na combustão dos filhos.
Porque os filhos são como invasores dentes-de-leão
no terreno das mães.
E as mães são poços de petróleo nas palavras dos filhos,
e atiram-se, através deles, como jactos para fora da terra.
E os filhos mergulham em escafandros no interior de muitas águas,
e trazem as mães como polvos embrulhados nas mão
e na agudez de toda a sua vida.
E o filho senta-se com a sua mãe à cabeceira da mesa,
e através dele a mãe mexe aqui e ali,
nas chávenas e nos garfos.
E através da mãe o filho pensa que nenhuma morte é possível
e as águas estão ligadas entre si
por meio da mão dele que toca a cara louca
da mãe que toca a mão pressentida do filho.
E por dentro do amor, até somente ser possível amar tudo,
e ser possível tudo ser reencontrado
por dentro do amor.
Herberto Helder


Alguns poemas da sala de aula...


Poema para a mãe

Faz de conta que és flor
Eu serei amor

Faz de conta que és coração
Eu serei borboleta

Faz de conta que és mar
Eu serei céu azul

Faz de conta que és sol
Eu serei nuvem

Faz de conta que és maçã
Eu serei pêra doce

Faz de conta que és uma rosa
Eu serei uma joaninha

Um grande beijinho da tua filha Márcia (3ºano)



Dia da Mãe

Mãe, tu és:

carinhosa
amorosa
beijocosa
jeitosa
babosa
espantosa
corajosa
bondosa
formosa
mimosa

Tenho muito orgulho em ser tua filha...

Rita Santos Rosa (4º ano)



Poema para a mãe

Há...

...mães brincalhonas...
...mães humildes...
...mães engraçadas...
...mães orgulhosas...
...mães envergonhadas...
...mães aventureiras...
...mães corajosas...
...mães boas...

Tanta MÃE! Eu só quero uma, que tem todas estas dentro dela...
Só te quero a ti: A Melhor Mãe do Mundo!

Laura Ferro (4º ano)



Obrigado Mãe...

...por seres tão amiga
...por gostares tanto de mim
...por me dares o que eu tenho hoje
...por me dares tantos miminhos

João Filipe (4º ano)